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31/03/2017 - VIVÊNCIAS CORPORAIS: BRINCADEIRA

          Esta foi minha primeira vivência e confesso que ainda estava amedrontado por não saber ao certo o que estava acontecendo e a forma que a atividade iria se desenvolver. Já tenho uma timidez natural, mas ela foi intensificada a partir do momento que estava em um lugar que ainda não havia frequentado, com um professor que havia acabado de conhecer, em uma turma onde não conhecia ninguém. A aula foi feita no Salão Nobre da Escola de Aplicação da USP.

          As vivência começaram com as brincadeiras experimentadas durante nossa infância e, para isso, fomos divididos em grupos. Cada grupo selecionou duas práticas corporais anteriormente mapeadas (não havia participado deste momento), para apresentar para os demais. Dessa forma, todo nós podemos experimentar, vivenciar, discutir e ressignificar determinadas brincadeiras.

         Apenas três dos grupos puderam compartilhar suas práticas: o primeiro decidiu apresentar o pular corda, o segundo a luta de dedões e o terceiro, o elefantinho colorido.

                    Fonte: https://goo.gl/buhrxt                                                                                             Fonte: https://goo.gl/IJVky                                                                    Fonte: https://goo.gl/sYi1N4

         

 

         Confesso que ainda estava totalmente perdido, mas este foi um momento essencial para a continuidade da disciplina.

07/04/2017 - VIVÊNCIAS CORPORAIS: BRINCADEIRA

          Agora muito mais bem instruído, informado e orientado, fui para a minha segunda vivência, também com o tema brincadeiras, no mesmo Salão Nobre da Escola de Aplicação da USP, com a apresentação dos grupos restantes. Antes de experimentarmos as vivências dos grupos restantes, o professor sugeriu um dinâmica que consistia em um aluno instruir a movimentação de outro aluno, chamado robô, que só seguia as instruções passadas. Momento esse de muitas risadas pela gritaria e a confusão gerada por todas as instruções, até que, símbolos e gestos apareceram para facilitar a vida de algumas duplas.

           O primeiro grupo que se apresentou, introduziu a brincadeira Huya, onde devíamos, depois de ouvir a orientação de um "mestre", reproduzir a posição de um animal (garça, serpente, coelho, tigre e dragão). Ao mesmo tempo, o mestre também escolhe uma posição e, caso alguém reproduza a mesma posição escolhida pelo mestre, saia da brincadeira. Em determinado momento, o grupo ressignificou a brincadeira e propôs que os participantes fechassem os olhos, o que, ao meu ver, deixou-a mais interessante. O segundo grupo decidiu apresentar o tão conhecido Vivo ou morto, que rapidamente foi ressignificada de duas formas diferentes. Na primeira, os comandos foram invertidos e no segundo, introduzidas duas novas posições, a pipoca e a panela de pressão. Já o terceiro grupo resolveu apresentar a brincadeira de Corre cotia e, para isso, a sala foi separada em dois grupos. Pela facilidade na dinâmica (talvez por ser muito difundida em todas as infâncias), o grupo que eu estava ressignificou a brincadeira, aumentando o número de participantes que correriam atrás de quem escondeu o objeto.

    Fonte: https://goo.gl/Y1NrMP                                                                                                                                                                                                   Fonte: https://goo.gl/8hYdkq

                                                                             Fonte: https://goo.gl/MsrSxb

          Após estas dinâmicas, o professor separou a sala em grupos menores para experimentarmos a brincadeira com e elásticos. Os alunos que já haviam tido contato compartilharam as técnicas e sequências com os demais e, depois da ambientação, o professor nos passou exemplares do livro "Giramundo: e os outros brinquedos do mundo e do Brasil", de Renata Meirelles, para que pudéssemos aprofundar em algumas técnicas e sequências. Vimos como crianças brincam no sertão brasileiro e até mesmo na Argentina e a atividade se encerrou com a socialização de algumas posições aprofundadas pelos diferentes grupos.

          

                               Fonte:http://www.terceironome.com.br/giramundo.html                                           Fonte:http://www.museugrandesnovidades.com.br/2013/07/brincadeira-de-pular-elastico.html

 

 

12/05/2017 - VIVÊNCIAS CORPORAIS: ESPORTE

           A vivência trabalhada nesta aula foi, coincidentemente uma dinâmica que apareceu em todos os mapeamentos apresentados no começo do curso: o handebol. Pelo tamanho da quadra, tempo disponível e quantidade de jogadores, o esporte já sofreu uma ressignificação quanto ao tempo de jogo e ao número de jogadores por equipe. Foram separadas quatro grandes equipes selecionadas pelas características da roupa. Sempre adorei praticar o handebol, mas como sou muito tímido, não fui um dos que recapitulou as regras básicas a pedido do professor.

           Durante a atividade, todos os times acabaram jogando contra todos, e assim pude recordar momentos muito interessantes da minha vida escolar. No decorrer da vivência, fomos gradativamente aprofundando ao esporte. Após as regras básicas, nos reunimos em volta do capitão do time para definir as posições que cada jogador cumpriria. Na próxima parada e discussão do time, definimos algumas estratégias de ataque e, posteriormente, táticas de defesa. Alias, o professor focou muito na diferenciação do modo defensivo da equipe no handebol.

                                                                                                          Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/2041/handebol-e-bola-no-gol

           Para suportar os conhecimentos discutidos antes, durante e depois das atividades, foi sugerido o texto "Os esportes na escola", do prof. Dr. Marcos Neira. No final da atividade, em uma grande roda, foram levantadas importantes questões tais quais a competitividade do esporte e a comparação com as vivências na época de período escolar.

26/05/2017 - VIVÊNCIAS CORPORAIS: GINÁSTICA

          Infelizmente não pude comparecer na aula de vivências com ginástica, que foi embasada no texto do próprio prof. Dr. Marcos Neira, "Ginástica na escola". Clique aqui para ver o registro desta aula, feito pelo professor.

 

09/06/2017 - VIVÊNCIAS CORPORAIS: LUTA

          As vivências em lutas foram bem intensas e completas e, além disso, pude ter o prazer de praticar uma das lutas que acompanharam parte de minha vida. A aula começou com um grande aquecimento, duas lutas que durante muito tempo achei que fossem apenas brincadeiras: a primeira foi a dinâmica de juntar mão a mão do desafiante e, quem ficava com a mão na posição inferior, tentava atingir quem estava com a mão na posição superior; já a segunda foi a dinâmica de, por meio de pequenos movimentos, desequilibrar involuntariamente seu desafiante. Os dois competidores foram invertendo do papeis continuamente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                            Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=rPN75G4pRmc                                                          Fonte: http://objetivopenhaef.blogspot.com.br/2013/03/luta-na-escola-14032012.html

 

 

          O segundo momento da aula contou com a cooperação de alguns professores convidados. Começamos experimentando o Kung Fu, aprendendo movimentos básicos e finalizamos treinando um kati. A segunda experiência foi com o Taekwondo, onde, parecido com a primeira dinâmica, foram apresentados movimentos básicos para que pudéssemos praticar em duplas no encerramento da atividade. A terceira vivência foi com a capoeira, mas com um outro intuito, um foco especial apenas nos instrumentos que compõe o ritmo da luta. A professora convidada nos apresentou diferentes instrumentos e explicou como eles compõe o instrumental de duas vertentes da capoeira: a de angola e a regional. Logo depois, alguns alunos se arriscaram no aprendizado das batidas do agogô, reco-reco, berimbau, pandeiro e atabaque.

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27244             Fonte: https://br.pinterest.com/explore/tatuagem-de-taekwondo/                 Fonte: https://www.geledes.org.br/tag/capoeira/#gs.9BVuFG4

          Para finalizar a aula e as vivências do dia, foi montada uma roda de capoeira, onde os alunos e professores das outra sartes ficaram cantando, tocando ou batendo palmas, enquanto os professores de capoeira faziam alguns movimentos. Aproveitei a deixa e, mesmo sem praticar capoeira nos últimos dez anos, tentei recordar alguns golpes.

 

07/07/2017 - VIVÊNCIAS CORPORAIS: DANÇA

           No início desta vivência, novamente marcada para o Salão Nobre da Escola de Aplicação da USP, fizemos uma recapitulação dos conceitos abordados na aula anterior (23/06/2017) pela professora Glaurea, com uma atenção especial na diferenciação das danças moderna e contemporânea. Após esse breve momento, fomos divididos nos grupos que produziram os portfólios e, como o havia feito individualmente, fui convidado a participar do grupo do portfólio 5. O professor chamou grupo a grupo e apresentou uma imagem.Tivemos 60 minutos para produzir uma coreografia de dança contemporânea baseada na imagem apresentada.

           

                                                                                                   Fonte: http://appnowa.com/blog/6-principais-motivos-para-praticar-danca-contemporanea/

          Nossa imagem nos remeteu a duas possíveis situações para tema: um barco de refugiados ou um caminhão de trabalhadores. Quando ouvimos a sugestão de trilha sonora, decidimos investir em uma coreografia que questionasse a relação opressor-oprimido, de um barco de refugiados, seja chegando em um novo território ou retorno à sua origem. Os oitos grupos se apresentaram em coreografias que variaram de 2 à 4 minutos de duração e todos assistiram um ao outro. No término das apresentações, o professor revelou que todas as imagens eram da obra "Exôdo", de Sebastião Salgado.

                                                                                                           Fonte: https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11163

          A professora Glaurea Nádia Borges fez seu encerramento falando dos desafios da prática de dança na escola, principalmente na desassociação com as festividades juninas, com a generificação e com alguns pré conceitos estabelecidos pelas famílias, alunos e própria escola. Já o prof. Dr. Marcos Neira fez seu encerramento pontuando que com um tempo maior, poderíamos construir essas práticas corporais tomando detalhadamente cada momento, desde a escolha das imagens, trilha sonora, enfim, de qualquer um tema proposta pela escola ou alunos. Por fim, agradeceu a todos professores colaboradores desta disciplina e enfatizou que, assim como ir ao shopping, cinema, passear, namorar ou dormir, brincar, jogar um esporte, fazer ginástica ou dançar também são práticas corporais que devem ser estimuladas desde a infância para que, quando essas crianças cheguem a fase adulta, não fiquem como meros espectadores ou praticantes esporádicos.

AULAS PRÁTICAS

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